São Gonçalo do Amarante // Assaltos constantes assustam a população de Jardim Petrópolis

O que era um sonho, tornou-se pesadelo para moradores da Rua Professora Carmélia, no conjunto Jardim Petrópolis, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Morando há apenas dois meses no local, André Farias de Souza, 29 anos, e seu vizinho, Gilvan Rodrigues Leite, 52, já sofreram com assaltos e arrombamentos em suas casas. O último crime sofrido foi na noite de quarta-feira, quando ambas as residências foram alvo de assaltantes simultaneamente. A Polícia garante que patrulhamento e barreiras têm sido feitos.

Gilvan Rodrigues, que é diretor do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Natal (Natalprev), conta que, por volta das 19h30 da quarta, foi até a casa do vizinho para tratar de um assunto particular. Enquanto conversavam, dois homens armados saíram de dentro de um matagal em frente as casas e rendeu os dois moradores. André Farias revela que foi amordaçado e agredido com um soco nas costas. Gilvan também recebeu um chute nas costelas.

 

 

Ao todo, sete pessoas foram rendidas. A primeira casa invadida pela dupla de assaltantes foi a de André Farias. Os criminosos roubaram joias, video game, dinheiro e celulares. Em seguida, com Gilvan rendido, eles entraram em sua casa e roubaram vários objetos, como aparelhos de DVD e celulares, além de dinheiro. Enquanto recolhiam o produto do roubo, os bandidos faziam várias ameaças contra as vítimas. "Diziam que se nós fizéssemos alguma coisa, eles iriam atirar na nossa cabeça".

Toda a ação durou cerca de 20 minutos. A dupla fugiu a pé, em direção à BR-101, que fica próxima às casas. A polícia foi acionada, mas, segundo Gilvan, demorou cerca de uma hora para chegar ao local e não conseguiu localizar os assaltantes.O diretor do Natalprev diz estar em pânico com a violência sofrida, pois, segundo ele, há cerca de 15 dias sua casa já tinha sido arrombada. "Na ocasião tive um prejuízo de R$ 8 mil.

Outro dia, minha filha também foi assaltada quando ia para a parada de ônibus. Agora minha família me culpa por ter vindo morar aqui". André Farias lamenta ainda o fato de ser o segundo assalto sofrido em dois meses. "No primeiro eles vieram à tarde e renderam somente as mulheres". Ele reclama que, além da falta de policiamento no local, há pouca iluminação e que a presença de um vasto matagal próximo auxilia os criminosos.

"O posto policial que tem no bairro é só de enfeite e a polícia só vem aqui depois que o crime acontece. Com o mato alto e um poste somente ligado, os assaltantes ficam só esperando a oportunidade".


 

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