Presos de Alcaçuz se rebelam

Um dos detentos aparece bastante machucado e sob a ameaça de morte

Os presos do pavilhão 4 do presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, estão em princípio de motim, na tarde desta quarta-feira (14), na ala de adaptação dos presidiários. O motivo, de acordo com o diretor do presídio, Marcos Lisboa, é a intenção dos detentos de retornar ao pavilhão e não cumprir o castigo. O diretor confirmou que outros detentos que também estavam em isolamento estão sendo ameaçados pelos próprios presos.
 

Segundo Lisboa, os presos do pavilhão 4 da penitenciária estão cumprindo o castigo devido a uma tentiva de fuga através de um túnel. O diretor afirmou que os detentos iniciaram a escavação para abrir o acesso e danificaram grande parte da estrutura hidráulica do local. Depois de terem a fuga frustrada, foram para o castigo e estão protestando no local.

"Não há reféns. São os próprios presos que estão usando outros para nos pressionar para voltarem ao pavilhão, sem punição. Mas não se pode deixar isso sem punição", disse Marcos Lisboa.
 

 

De acordo com o diretor, já está sendo feita a negociação para o fim do protesto dos detentos, que estariam tentando derrubar a "chapa" do isolamento. Um dos presos foi espancado e está bastante ferido. Os detentos do pavilhão 2 já atearam fogo em colchões e a cortina de fumaça é vista à distância. O batalhão de Choque já foi acionado.

Ao todo, 120 presos estão na ala e três detentos são reféns, com pés e mãos amarrados, dos outros presidiários. O movimento não tem ligação com as ameaças feitas pelos presos do pavilhão 1, que teriam enviado uma carta garantindo que fariam um motim caso seus familiares não possam entrar com comida para as visitas íntimas.

 

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